As vezes precisamos de um empurrãozinho para sair da linha do comodismo, querer ser ajudado por si mesmo e admitir que não somos nada na pista da vida. Cresça, apareça e não desapareça. Não adianta nada viver sendo o coadjuvante da sua história!
domingo, 16 de outubro de 2011
Histórias para contar
Muito o que dizer e pouco tempo para falar e ninguém para ouvir. Vivemos tantas experiências que passamos, mas nem todo mundo quer recebê-las. Cai entre nós, nem você mesmo quer aprender as coisas na teoria. Tá na hora de sairmos do escuro e começar a viver as nossas próprias experiências, aprender a amar, a perder, a sofrer, e o mais importante: a vencer!
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Passado, presente, futuro.
As areias do tempo
caem de forma uniforme para todo mundo. Tempo é a moeda de troca universal, ele
pode ser trocado por dinheiro, conhecimento ou emoções. O meio não deveria
influenciar o tempo, mas ele o faz constantemente.
A vida é como uma ampulheta,
essa é a verdade. É efêmera, fugaz, impiedosa e não para pra ninguém descer ou
recolher os cacos dos corações quebrados. Alienar-se seria uma solução, se lhe
trouxesse alívio. Só o dono do seu próprio tempo diz o que é tempo perdido.
Viver é um jogo de
tabuleiro e cada ser é apenas uma peça. Como um jogo, nem todos aguentam chegar
ao final. Acostume-se em ser participação especial (por mais que você queira
sua presença nunca será constante na vida de ninguém, a não ser a sua).
Estou
aprendendo a apreciar o meu tempo ao meu lado. Descubra os Alexandres,
Marcelos, Diegos, Marias, Flavias e Joanas que existem dentro de você. Você
usufrui mais do seu tempo quando você conhece quem você é. E não se preocupe
você nunca encontrar só uma pessoa.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Meu cotovelo dói.
Um mundo melhor é feito de pessoas
melhores, se todos nós temos lados bons e lados ruins, por que insistir em
mostrar sempre o pior? Esperar o pior? Pra que se complicar? O nosso problema
mesmo é admitir o que somos de verdade. As imperfeições do seu corpo não vão
mudar a sua personalidade, mas é capaz de alterar a sua autoconfiança.
A intenção desse texto nao é ser puritano ou fazer apologia ao bom comportamento. O autor do texto é puto. Putão, mesmo. Não se choque. Quem está lendo é tão puto quanto, isso
se não for mais. Afinal de contas, quem quer namorar no primeiro ano de
faculdade? Já pensou casar com quem você perdeu a virgindade, que fez mais sexo que você? É competition, hermano. Você não consegue segurar essa barra.
Isso é neura, que geralmente nasce por causa dos seus amigos. Aí você termina e, das duas, uma, ou você fica ouvindo All By Myself - Celine Dion/ Desperdiçou - Sandy, ou cai na balada e passa o rodinho para se sentir vingado. Tema repetido. Pensamos tanto que vivemos sem compromisso com nada que acabamos nos compremetendo em não ter compromisso. Que complexo!
Quem se entrega mais facilmente, talvez seja uma pessoa de coração bom, que não tem medo de amar. Quem pisa nos outros, talvez faz isso para se sentir melhor (sabe como é, né? Nem sempre conseguimos ser feliz apensa sendo feliz). Também há os que após tanto cair, acaba aprendendo a não se machucar, e também os que desesperadamente querem se apaixonar (quer coisa mais gostosa do que isso?).
domingo, 18 de setembro de 2011
Vencer ou Perder, o importante é parecer bem!
Cristina tinha
terminado o seu namoro há três semanas e desde então não pisou fora de casa.
Ela ficava embaixo do edredom vendo os seus slides de quando era criança para
procurar onde tinha errado. Com os cabelos extremamente medonhos e com a
autoestima levemente afogada em suas mágoas, Cris não conseguia arrumar forças
para se levantar.
Todos os seus amigos tentaram ajudar, mas Cristina não
saia da sua cama de jeito nenhum. Sabia que atualmente é difícil encontrar
homem decente, que queira algo sério, lembrando que não estamos falando de casamento,
mas sim de uma parceria, onde um cuidasse do outro de forma fraternal, mas com
sexo, afinal de contas, como diria Rita Lee, “amor sem sexo é amizade”.
Cris estava refletindo sobre a sua vida. O que mais
faltava para ela? Amor? Carinho? Atenção? Não, ela já tinha dois cachorros e
três gatos (os cachorros ela adotou depois dos gatos, pois se sentia muito
solteira tendo apenas gatos em casa). Beleza? Cristina já era magra, tinha um
corpo digno de modelo e cabelos sempre bem tratados no cabelereiro. Então, o
que tinha de errado nela?
Talvez seu único erro fora apostar a sua felicidade numa
pessoa que não fosse ela mesma. Por que ela fez isso? Por que fazemos isso?
Será que a nossa falta de hábito de nos valorizar e ver que tudo tem seu lado
positivo ou negativo? Nem só de flores se passam as primaveras. Não é só a
beleza ou o conteúdo que formam uma pessoa fácil de apaixonar, mas sim a
sintonia dos elementos criando, assim, alguém apaixonante.
Cristina se sentia presa sozinha no seu mundo escuro,
onde ela era seu próprio deus e seu próprio diabo. Ela bem sabia que na noite
de sábado ela teria que voltar à sua rotina de baladas, bem produzida,
maquiando seus sentimentos, caso encontre o seu ex e a atual dele. Ainda poderia
encontrar um amigo bonito e gostoso para competir com o ex-namorado.
Forças nós sempre tiramos de qualquer parte do nosso
corpo ou do nosso espírito. Às vezes uma boa vingança é sempre uma boa
motivação para sair de uma fase ruim. Cristina só estava no seu próprio jogo de
“Quem está por baixo perde”, e definitivamente, ela não queria ser a perdedora.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
A Menina do Bar
Letícia acordava todo dia às sete
horas da manhã, para abrir o bar em que trabalhava. Ela era admirada e
respeitada pelo dono do bar, o seu Gilberto, e trabalhava na copa de um bar
para poder pagar a faculdade de administração, que ela cursava o penúltimo
semestre. Apesar de fazer curso universitário, Letícia tinha um pensamento
mesquinho e pequeno. Ela era sempre importunada pelos clientes, que ficavam de
domingo a domingo, que bebiam, fediam e estragavam seu dia.
Apesar de tudo que ela passava, o
seu dia era iluminado quando o bar recebia a visita de um homem de terno e
gravata, usando uma pasta e conversava com todos os clientes do bar, com um
sorriso amistoso. Ele nunca pediu algo, e nem dava tempo. Seu Gilberto sempre
expulsava o rapaz antes que ele pudesse pedir alguma coisa. O rapaz irritava o
dono do bar.
O que mais irritava a universitária
era trabalhar em cima dos vícios. Os homens gastavam no jogo de sinuca, jogo do
bicho, cerveja, cigarros, enquanto a família deles, era o que imaginava ela,
vivam na miséria, sem ter dinheiro para comprar a mistura do almoço. Letícia
era bem humanitária, se inspirava na Madre Teresa de Calcutá. Sempre quis fazer
o bem para todos, livrar todos do vício e apresentar-lhes um mundo melhor.
Um dia, seu Gilberto não conseguiu
acordar de seu sonho, entrando no sono eterno. Para a surpresa de Letícia, seu
Gilberto tinha deixado o bar para ela em seu testamento. Letícia, muito
abismada, sentiu-se ofendida pela herança recebida. Como o velho Gilberto acharia
que ela receberia o bar? Letícia estava decidida em fechar o bar e abrir um
negócio mais saudável, além de permitir o moço bonito frequentar o seu
estabelecimento.
Ao ter um encontro com o advogado de
seu Gilberto, Letícia viu o faturamento do bar, e ficou fascinada. O bar
ganhava mais do que ela almejava ganhar com a sua faculdade. Letícia sabia que
aquilo era um sinal divino. Ela então resolveu manter o bar.
Depois de uma pequena reforma, os
velhos clientes voltaram a frequentar o bar de Letícia, e com eles, veio o
homem de terno e gravata. Ele foi se aproximando de Letícia e logo vieram mil
pensamentos na cabeça da universitária. “O que devo falar? O cara deve ser um
empresário, um advogado, e eu? Não sei o que falar!”. O homem foi até ela, se
apresentou como Marcos e abriu seu sorriso amistoso.
Letícia suava frio, não conseguia
falar. Marcos então resolveu mostrar suas intenções, ele queria fazer um
trabalho de evangelização nos clientes de Letícia. Ela ficou com o rosto
vermelho, mostrando sua irritação. “Como assim? Ele quer tirar a minha
clientela? Nem a pau!”. Letícia expulsou Marcos de seu bar, assim como seu
Gilberto fazia tantas vezes. Afinal de contas, Letícia tinha se apaixonado pelo
dinheiro, e não haveria moço bonito que fosse capaz de acabar com esse amor.
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